segunda-feira, 10 de agosto de 2009

SOBRE CIGARROS



O percentual de fumantes no Brasil está em 19,3%, segundo pesquisa conduzida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. O estudo, de abrangência nacional, aponta que a prevalência é maior nas faixas etárias entre 35 anos e 44 anos (24,4%) e de 45 anos a 59 anos (24,8%).

Foram entrevistadas 3.007 pessoas no ano passado, por meio de sorteio. Dessas, 66% chegaram a fumar em algum momento da vida --sendo que 21,3% só experimentaram e 15,4% já não tinham o hábito de fumar quando a entrevista foi feita. Cerca de 20% fumam até hoje. Nesse universo, 80% são fumantes ativos, ou seja, consomem tabaco por pelo menos 20 dias ao mês.

Um dos recortes da pesquisa aborda os hábitos dos pais dos fumantes. Foi constatado que 27% dos brasileiros têm pelo menos um pai também fumante. A influência é maior entre os adolescentes: 45,4% declararam ser filhos de um pai fumante. Entre os adultos, o percentual cai para 25,1%.

A escolaridade também foi analisada. A pesquisa conclui que o nível de instrução do chefe do domicílio também exerce influência no hábito de fumar. Os fumantes, cujo chefe de domicílio tem nível superior não chegam a 9,5%, enquanto aqueles que tem chefe que não completou o nível primário chega a 20,5%.

A maioria dos entrevistados são contrários ao consumo de tabaco em ambientes fechados e de convívio coletivo. Para 65,8% dos entrevistados, o cigarro não deveria ser liberado em restaurantes e cafés, por exemplo. Nos shopping, 74,3% das pessoas desaprovam o fumo. Em escolas, 92,4% dos entrevistados também acham que não se deve fumar.

A opinião se inverte no caso dos bares. Nesses locais, a tendência é haver uma permissividade maior. Somente 39,7% dos entrevistados responderam que não deveria ser permitido fumar nos bares --em nenhuma área.

O levantamento será divulgado oficialmente durante o XIX Congresso da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas), que acontece em setembro no Rio de Janeiro.








Fumar e beber enfraquece os ossos, diz estudo
Terça-feira, 03 de Julho de 2007 15:06
fonte: TERRA

O álcool e a nicotina compromete a resistência dos ossos e da
reparação óssea, sobretudo nos casos de implantes odontológicos
e ortopédicos, conclui um estudo conduzido pela pesquisadora Evelise
Aline Soares, da Unicamp, e divulgado nesta segunda pelo
jornal da universidade.
De acordo com o estudo, ossos sadios e que foram submetidos
à reparação com a biocerâmica hidroxiapatita, sofreram degradação
estrutural. Os testes foram conduzidos durante quatro semanas
em ratos no Laboratório de Anatomia Humana do Instituto de Biologia.
Pela pesquisa, o fêmur dos animais demonstrou-se mais frágil nos
testes de resistência nos ratos que ingeriram, simultaneamente,
etanol e nicotina. Já os implantes de hidroxiapatita realizados na tíbia
demonstraram comprometimento nos animais tratados com álcool e
tabaco.
As dosagens aplicadas aos animais equivalem a de um fumante
consumidor de cinco a seis cigarros por dia ou um alcoolista
que ingere uma garrafa de cerveja diariamente.
A conclusão do estudo aponta para a necessidade de uma
atenção maior por parte dos profissionais de saúde sobre
o efeito da ingestão habitual de álcool e nicotina.
Para a pesquisadora, o consumo dessas drogas pode prejudicar
ou inviabilizar determinados procedimentos.
"São coletados poucos dados sobre a real condição dos fumantes
e alcoolistas. Não se pergunta, por exemplo, a média de consumo
diário de cigarro e bebidas alcoólicas", explica a pesquisadora.
Para ela, a solução seria detalhar melhor os prontuários
médicos de pacientes que sejam consumidores de drogas.



Fumo pode matar 1 bilhão neste século, alerta a OMS










Um bilhão de pessoas vão morrer vítimas de doenças
relacionadas ao fumo neste século, caso países ricos e pobres
não se mobilizem contra o tabagismo, disseram na segunda-feira,
2, diretores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"O tabaco é um produto defeituoso. Mata metade dos seus consumidores",
disse Douglas Bettcher, diretor da Iniciativa Sem Tabaco,
da OMS, no início de uma conferência internacional em
Bangcoc que pretende traçar um plano mundial contra o cigarro.
"Ele mata 5,4 milhões de pessoas por ano, e metade dessas
mortes acontece em países em desenvolvimento.
É como um (avião) Jumbo caindo a cada hora", afirmou.
O tabagismo está crescendo em muitos países em desenvolvimento,
especialmente entre adolescentes, e por isso o número anual
de mortos deve subir para 8,3 milhões nos
próximos 20 anos, segundo Bettcher.
Por outro lado, se os governos introduzirem medidas como
aumento de impostos, proibição de propaganda e proibição
do fumo em lugares públicos, a taxa de mortalidade
relacionada ao tabagismo pode cair pela metade até
2050, disse ele.
"É uma epidemia completamente evitável", disse Bettcher,
citando países como Cingapura, Austrália e Tailândia,
cujas duras leis antifumo ajudaram as pessoas a largar o hábito.
"Se fizermos isso, até 2050 podemos salvar 200 milhões de vidas."
Autoridades de 147 países participam da conferência,
que pretende em uma semana definir leis contra a
publicidade internacional do fumo - na Fórmula 1,
por exemplo - e contra o contrabando de cigarros.
Segundo a Aliança da Convenção-Quadro, que reúne
centenas de organizações antifumo, cerca de 600
bilhões de cigarros (11% do consumo mundial)
foram contrabandeados em 2006.
Além de manter os preços baixos e estimular a demanda,
o contrabando também priva os governos de mais
de US$ 40 bilhões por ano em arrecadação tributária,
segundo a entidade.
Na Tailândia, a incidência do tabagismo caiu de 30%
da população, em 1992, para 18%, o que as autoridades
atribuem à proibição total da publicidade
de cigarros nos últimos 15 anos.
"Os remédios mais importantes no controle
do tabaco são: número 1: aumento de taxas; número 2:
proibição de anúncios; e número 3: lugares públicos
livres do tabaco", disse Hatai Chitanondh, do Instituto
de Promoção da Saúde da Tailândia.
Além de definir leis internacionais contra a publicidade
internacional e o contrabando, a conferência
deve também adotar diretrizes para que os países
adotem leis sobre o fumo passivo e as áreas livres de cigarro.
Embora essas diretrizes não sejam de cumprimento
obrigatório, elas deixaram os ativistas entusiasmados.
"Não há nível seguro de exposição à fumaça do tabaco,
e noções como um valor-limite da toxicidade do fumo
passivo devem ser rejeitadas por serem contraditas por
evidências científicas", diz um esboço do documento.
"Abordagens que não seja a de ambientes cem por cento
livres de fumaça, o que inclui ventilação, filtragem do ar
e uso de áreas designadas para o fumo,
se mostram repetidamente ineficazes."







FONTE: http://lukinha007.spaces.live.com/blog/cns!491FEBA222C5F301!6209.entry

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